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HERESIOLOGIA


2ª aula

 HERESIOLOGIA


Seita - Doutrina ou sistema divergente de opinião geral e seguida por muitos.
Definição Evangélica
Heresia é toda doutrina que em matéria de fé sustenta opiniões contrárias ás palavras de Deus.
Muitos crentes julgam desnecessário o estudo desta matéria, afirmando que não nos interessa estudar
heresias, mas apenas a Palavra de Deus. Sem querer criticar os que pensam assim, dentre muitos motivos,
julgamos alguns suficientes para nos levarem a estudar as religiões e seitas falsas. O seu estudo nos
proporciona o seguinte:
1 - Nos capacita a combatê-las . O Apóstolo Paulo conhecia as falsas doutrinas e foi um árduo lutador no seu
combate. Precisamos conhecer o inimigo que vamos enfrentar. Quanto mais conhecemos suas táticas e sua
natureza, mais teremos possibilidades de vence-lo. Gl.1.7-9; I Tm.4.1.
Porque ? - Para estarmos preparados. Ef. 4.14 ; Hb.13.9.
De Deus vem o bom ensinamento - Dt. 32.1- 4.
2 - Nos auxilia na Evangelização - Não sabemos quais os tipos de pessoas que vamos encontrar quando
pregamos o Evangelho. Conhecendo suas armas(doutrinas) teremos maior facilidade para falar o amor de
Deus. É necessário que o Cristão conheça a verdade para combater a mentira, daí dizer que além do
conhecimento das seitas falsas o cristão deve possuir um bom conhecimento da Palavra de Deus.
II Pe 3.18; Ef.4.15; I Pe.2.2.
3-Aumenta a nossa Fé - Quando nos deparamos com as doutrinas das falsas seitas, na maioria das vezes
ridículas e sem fundamentos, temos mais segurança naquilo em que temos crido.
II Tm.1.12; Hb. 11.6.
4-Aumenta a nossa responsabilidade - O Cristão é individualmente responsável pela busca do conhecimento
da verdade e ao combate à mentira . Ser contrário ao erro e a mentira sem estar preparado é falta de
responsabilidade cristã.
Ef. 6.14-17; II Tm.2.15; I Tm.3.13-16.
Como Identificar uma Heresia
1 - Desarmonia com a Bíblia - Tudo que contradiz a Bíblia é praticado.
2 - Contradição dos fatos - Histórias e doutrinas baseadas em fatos que não fornecem base para tal.
Incredulidade para com ensinamentos em fatos reais , bíblicos ou com raízes bíblicas. Infelizmente muitos
bons Cristãos tem sido enganados por coisas tais.
3 - Incoerência lógica - Nada impede que o bom senso e a razão sejam usados em matéria de religião. A
Maioria das heresias não resiste a um confronto lógico com a história , a ciência, Bíblia ou com a religião
propriamente dita. A Bíblia prevê o surgimento e a evolução das Heresias como um sinal dos tempos. I Tm.
4.1 ; II 2.1.
Como Identificar uma Seita Falsa
1 - JESUS não é o centro das atenções - As seitas falsas de um modo geral subestimam o valor de Jesus. As
seitas orientais têm os seus deuses ou profetas que colocam acima de tudo . Os ocidentais ou substituem Jesus
por outro “Cristo” ou colocam o Filho de Deus em posição secundária, tirando-lhe a divindade e os atributos
divinos em conseqüência.
Hb.12.2 ; Jo.3.14; Is. 52.13-15; Is.53.11-12.
2 - Tem outras fontes doutrinárias além da Bíblia - Crêem apenas em partes da Bíblia. Admitem e aceitam
como “inspirados” escritos de seus fundadores ou de pessoas que repartem com eles boa dose daquilo em que
crêem. Alguns chegam a desacreditar da Bíblia, da qual fazem muitas restrições.
3 - Dizem serem os únicos certos - Uma das principais características de uma seita falsa é dizerem sempre
que são os únicos certos e sem falhas. Pode ter sido fundada há 5,10,20 ou 100 anos; não importa - é a única
certa e ai daqueles que não lerem pela sua cartilha! Tais pessoas deveriam pelo menos ter o cuidado de não
serem tão preconceituosas.

VAMOS FALAR DE UMA HERESIA QUE ESCATOLÓGICA COM IMPLICAÇÕES HODIERNAS


IV. O Juízo Contra a Babilônia
Apocalipse 17 esboça o juízo da grande meretriz, o sistema religioso
apóstata que existe no período tribulacional. A igreja professante
incrédula entrou no período tribulacional (Ap 2.22; 3.10) e dela surgiu um
grande sistema religioso, dominado pela grande meretriz.

A. A descrição da grande meretriz. João apresenta uma
descrição detalhada desse sistema.

1) O sistema é caracterizado como uma meretriz (Ap
17.1,2,15,16). Ela alegava ser a noiva de Cristo, mas caiu de sua posição
pura e tornou-se uma meretriz.

2) O sistema é um condutor de negócios eclesiásticos (Ap 17.2,5).
Nas Escrituras, a fornicação espiritual refere-se à adesão a esse falso
sistema.

3) O sistema é um condutor de negócios políticos (Ap 17.3).

Parece controlar a besta na qual monta.
4) O sistema torna-se muito rico e influente (Ap 17.4).
5) O sistema representa uma fase do desenvolvimento da

cristandade que até agora não foi revelada (Ap 17.5) e por isso é

chamada "mistério".
6) O sistema é o grande perseguidor dos santos (Ap 17.6).
7) O sistema é organizado mundialmente (Ap 17.15).
8) O sistema será destruído pela besta, o cabeça da aliança

romana, a fim de que sua supremacia não seja ameaçada (Ap 17.16,17)
(Cf. OTTMAN, op. cit, p. 278-81)

B. A identidade da meretriz. Hislop, em sua obra
cuidadosamente documentada The two Babylons [As duas Babilônias],
delineou o relacionamento existente entre a Babilônia antiga e a doutrina
e a prática desse sistema prostituído, chamado Babilônia, o Mistério.
Ironside traça o mesmo desenvolvimento quando escreve:
A mulher é um sistema religioso que domina o poder civil,
pelo menos por algum tempo. O nome sobre sua testa nos permite
identificá-la facilmente. Mas, para fazermos isso, seria bom
voltarmos ao Antigo Testamento para ver o que é revelado a
respeito da Babilônia literal, pois uma certamente iluminará a outra

[...]
[...] aprendemos que o fundador de Bab-el, ou Babilônia,



foi Ninrode, cujas realizações profanas podem ser lidas no décimo
capítulo de Gênesis. Ele foi o arquiapóstata da era patriarcal [...]
ele persuadiu seus companheiros e seguidores a juntar-se na
"construção de uma cidade e uma torre que alcançariam o céu"
[...] que devem ser entendidas como um templo ou centro de
reuniões para os que não obedeciam à palavra do Senhor [...] eles
chamaram sua cidade e torre de Bab-El, o portal de Deus; mas
depressa isso foi transformado, por juízo divino, em Babel, isto é,
confusão. Desde o início ela trazia a marca da irrealidade, pois
nos é dito que "os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de
argamassa". Uma imitação do que é real e verdadeiro
caracterizou, desde então, a Babilônia, em todos os tempos.

Ninrode, ou Nimroud-bar-Cush [...] era neto de Cam, o filho
indigno de Noé [...] Noé trouxe consigo, do outro lado do dilúvio, a
revelação de um Deus verdadeiro [...] Cam, por outro lado, parece
ter sido muito rapidamente afetado pela apostasia que provocou o
dilúvio, pois não demonstra evidência alguma de autojuízo [...] seu
nome significa "escuro", "escurecido" ou, mais literalmente,
"queimado de sol". Esse nome indica o estado da alma do homem
[...] escurecida pela luz do céu [...] [Cam] gerou um filho chamado
Cuxe, "o negro", que se tornou pai de Ninrode, o líder de sua
geração.

O conhecimento antigo nos assiste dizendo que a esposa
de Nimroud-bar-Cush foi a notória Semíramis I. Ela é considerada
a fundadora dos mistérios babilônicos e a primeira suma
sacerdotisa da idolatria. Assim, a Babilônia tornou-se a fonte da
idolatria e mãe de todo o sistema pagão no mundo. A religião de
mistério ali originada espalhou-se sob várias formas pelo mundo
[...] e está conosco hoje [...] e terá seu desenvolvimento máximo
quando o Espírito Santo partir e a Babilônia do Apocalipse ocupar

o lugar da igreja.
Baseado na promessa de que a Semente de uma mulher
estava por vir, Semíramis gerou um filho que declarou ter sido
concebido miraculosamente! E quando o apresentou ao povo, ele
foi aclamado como o libertador prometido. Esse era Tamuz, contra
cuja adoração Ezequiel protestou na época do cativeiro. Dessa
maneira foi introduzido o mistério da mãe e do filho, um tipo de
idolatria mais antigo do que qualquer outro conhecido pelo
homem. Os rituais de adoração eram secretos. Apenas aos
iniciados era permitido conhecer seus mistérios. Era o esforço de
Satanás para enganar o homem com uma imitação tão


semelhante à verdade de Deus que os homens não poderiam
conhecer a verdadeira Semente da mulher quando Ele viesse no
cumprimento dos tempos [...]

Da Babilônia essa religião de mistério espalhou-se por
todos as nações vizinhas [...] Por toda a parte os símbolos eram
os mesmos, e o culto à mãe e seu filho tornou-se um sistema
popular; sua adoração era celebrada com as práticas mais
repulsivas e imorais. A imagem da rainha do céu com a criança
nos braços era vista por toda parte, embora os nomes variassem
segundo a diversidade de línguas. Ela se tornou a religião misteriosa
da Fenícia, e pelos fenícios foi levada aos confins da terra.

Astarte e Tamuz, a mãe e o filho dessas aventuras,
tornaram-se Ísis e Hórus no Egito, Afrodite e Eros na Grécia,
Vênus e Cupido na Itália e muitos outros nomes em outras regiões
mais distantes. Dentro de mil anos o babilonismo tornou-se a
religião do mundo, que rejeitara a revelação divina.

Ligados a esse mistério central existiram vários outros
mistérios menores [...] Dentre eles estavam as doutrinas da
purificação no purgatório depois da morte, a salvação por
inúmeras coisas sagradas como a absolvição sacerdotal, o
derramamento de água benta, a oferta de pães para a rainha do
céu como mencionado no livro de Jeremias, a dedicação de
virgens aos deuses, que era literalmente prostituição santificada,
chorar por Tamuz durante 40 dias antes do grande festival de
Istar, que dizia que seu filho tinha ressuscitado da morte; pois se
ensinava que Tamuz havia sido morto por um javali e depois
ressuscitado. O ovo era sagrado para ele, pois representava o
mistério de sua ressurreição, assim como o pinheiro foi o símbolo
escolhido para honrar seu nascimento no solstício do inverno,
quando a cabeça de um javali era comida em memória de seu
conflito, e uma tora de madeira era queimada em meio a muitas
práticas misteriosas. O sinal da cruz era sagrado para Tamuz, pois
simbolizava um princípio de vida e a primeira letra de seu nome. A
cruz é representada sobre inúmeros altares e templos mais
antigos e não se originou, como muitos supõem, com o
cristianismo.

O patriarca Abraão foi separado por chamado divino dessa
religião misteriosa; e com esse mesmo culto maligno a nação que
dele nasceu esteve em conflito constante, até que, sob Jezabel,
uma princesa fenícia, ele foi enxertado no que restara da religião
de Israel no reino do Norte, no reinado de Acabe, tornando-se a


causa básica de seu cativeiro. Judá estava poluído por isso, pois a
adoração de Baal era simplesmente a forma cananéia dos
mistérios babilônicos, e somente tendo sido mandado para o
cativeiro na Babilônia Judá foi curado de sua afeição para com a
idolatria. Baal era o deus sol, o doador de vida, identificado com
Tamuz.

[...] embora a cidade babilônica há muito tivesse se tornado
apenas uma lembrança, seus mistérios não tinham desaparecido
com ela. Quando os templos da cidade foram destruídos, o sumo
sacerdote fugiu com um bando de iniciados, vasos sagrados e
imagens em direção a Pérgamo, onde o símbolo da serpente era o
emblema da sabedoria escondida. De lá eles cruzaram o mar e
emigraram para a Itália [...] Ali os cultos antigos foram propagados
sob o nome de mistérios etruscos, e por fim Roma tornou-se o
centro do babilonismo. O sumo sacerdote usava mitras com formato
de cabeça de peixe para honrar Dagom, o deus-peixe, o
senhor da vida — outra forma de mistério de Tamuz, conforme
desenvolvido pelos velhos inimigos de Israel, os filisteus.

Quando se estabeleceu em Roma, o sumo sacerdote
denominou-se pontífice máximo, título que foi inscrito em sua
mitra. Quando Júlio César (que, como todos os jovens de boas
famílias romanas, era um iniciado) tornou-se chefe de estado, foi
eleito pontífice máximo, e esse título foi mantido por todos os
imperadores romanos até Constantino, o Grande, que era, ao
mesmo tempo, líder da igreja e sumo sacerdote dos pagãos! O
título foi então conferido aos bispos de Roma e é mantido pelo
papa até hoje, que assim é declarado não como o sucessor do
apóstolo pescador Pedro, mas o sucessor direto do sumo
sacerdote do mistério babilônico e o servo do deus-peixe Dagom,
para quem usa, como seu antecessor idólatra, o anel do pescador.

Durante os primeiros séculos da história da igreja, o
mistério da iniqüidade operara com efeito surpreendente, e as
práticas e ensinamentos babilônicos tinham sido tão absorvidos
por aquilo que trazia o nome de igreja de Cristo, que a verdade
das Escrituras Sagradas foi muitas vezes completamente
obscurecida, ao passo que as práticas idólatras foram aceitas
como sacramentos cristãos, e filosofias pagãs tomaram o lugar da
instrução do evangelho. Assim, foi desenvolvido o surpreendente
sistema que por mil anos dominou a Europa e comerciou corpos e
almas de homens, até que a grande Reforma da século XVI trouxe
certa medida de libertação.(Harry A. IRONSIDE, Lectures on the


revelation, p. 287-95.)

Não é exagero dizer que as falsas doutrinas e práticas
encontradas dentro do romanismo são diretamente atribuídas à união
desse paganismo com o cristianismo, quando Constantino proclamou
Roma como império cristão. Conclui-se então que a prostituta representa
toda a cristandade professante unida num sistema único sob um único
cabeça.

C. O julgamento da meretriz. João apresenta claramente o juízo
sob esse corrupto sistema quando diz:

Os dez chifres que viste e a besta, esses odiarão a
meretriz, e a farão devastada e despojada, e lhe comerão as
carnes, e a consumirão no fogo. Porque em seus corações incutiu
Deus que realizem o seu pensamento, o executem à uma e dêem
à besta o reino que possuem, até que se cumpram as palavras de
Deus (Ap 17.16,17).

A besta, a princípio dominada pelo sistema da meretriz (Ap 17.3),
ergue-se contra ele e o destrói completamente. Sem dúvida o sistema da
meretriz competia com a adoração religiosa da besta promovida pelo
falso profeta, e sua destruição ocorre para que a besta possa ser o único
objeto de falsa adoração ao proclamar-se como Deus.

V. O Julgamento da Besta e Seu Império
Ao traçar a campanha de Armagedom, vimos que Deus julga os
poderes mundiais gentílicos e os derruba. A confederação do Norte foi
julgada por Deus nas montanhas de Israel durante o período tribulacional.


Os reis do Leste, suas forças e os exércitos da besta foram destruídos no

segundo advento de Cristo. Uma descrição desse juízo é dada em

Apocalipse 18. Lá o império político é visto como tendo sido tão unido ao

império da falsa religião, que ambos são chamados pelo mesmo nome,

apesar de duas entidades diferentes estarem em vista nesses dois

capítulos. Scofield declara sucintamente:

Duas "Babilônias" são diferenciadas uma da outra em
Apocalipse: a Babilônia eclesiástica, que é a cristandade apóstata,
liderada pelo papado; e a Babilônia política, que é o império
confederado, a última forma do dominação mundial gentílica. A
Babilônia eclesiástica é a "grande meretriz" (Ap 17.1) e é
destruída pela Babilônia política (Ap 17.15-18), para que a besta
seja o único objeto de adoração (2 Ts 2.3,4; Ap 13.15). O poder da
Babilônia política é destruído pela volta do Senhor em glória [...] A
idéia de que uma Babilônia literal será reconstruída no local da
Babilônia antiga entra em conflito com Isaías 13.19-22. Mas a
linguagem de Apocalipse 18 (e.g., v. 10,16,18) sem sombra de
dúvida parece identificar "Babilônia", a "cidade" de luxo e de
negócios, com Babilônia, o centro eclesiástico, em Roma. Os
próprios reis que odiavam a Babilônia eclesiástica lastimam a
destruição da Babilônia comercial. (C. I. SCOFIELD, Reference
Bible, p. 1346-7)

A destruição da sede do poder da besta é realizada por um

acesso divino de juízo pelo fogo (Ap 18.8).

Agora que examinamos as principais linhas da revelação

concernentes ao período tribulacional, torna-se óbvio que a revelação do

plano de Deus para esse período constitui uma das partes mais im


portantes do estudo profético. Os planos para Israel, para os gentios e

para Satanás atingem seu auge no período imediatamente precedente ao

segundo advento de Cristo.

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